Centro Tecnológico - Nascedouro
:: Centro RECICLO de Atividades Artísticas participa do encontro com Exposição ::
Para quem viu ou não viu, saiba o que aconteceu no I Encontro de Inclusão Digital, Cultura e Comunidade!
Para a abertura do primeiro dia, foi marcante a presença do Diretor
Presidente do Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP), Dr. Frederico Montenegro; do Responsável pela Unidade de Educação Profissional e Tecnológica (UEPT) do ITEP, José Sueles; e a Gerente da Unidade de Gestão dos Centros Tecnológicos (UGCT), Ana Cláudia,
mencionando a relevância da realização dos debates em questão no evento
dentro do Arranjo Produtivo da Cultura dentro do Estado de Pernambuco.
Além disso, contamos com a presença da Profª Drª Auxiliadora Padilha, que, através da palestra O que é incluir? Por que me incluir? Quem inclui quem?
falou um pouco sobre os diversos conceitos que permeiam a inclusão
digital e de que modos ela pode se concretizar. Em seguida, a mesa
redonda Melodias e Dissonâncias - Como incluir digitalmente através da música?, formada por Adriano Leão, da Altovolts, Filipe Calegário, do grupo de pesquisa MusTIC, e Pablo Romero, do Festival Pré-AMP, mediados pelo Gerente de Música da Secretaria de Cultura de Pernambuco, Patrick Tor4.
Os palestrantes comentaram um pouco sobre as relações entre música e
tecnologia e que caminhos são possíveis de serem percorridos na ascensão
de bandas e músicos independentes ao mercado musical. Para finalizar o
dia, aconteceu a abertura da exposição fotográfica do Pernambuco Foto
Clube, que contou com a presença de Seu Mário, um vendedor de doce
japonês que foi personagem de uma das fotografias.
No segundo dia do encontro, aconteceram palestras e rodas de conversa em
torno de uma temática muito relevante não somente para as práticas do
CTCD, mas para a sociedade em geral. A doutoranda em educação Flávia Santana iniciou a tarde com a palestra Políticas Públicas de Inclusão Digital, seguida da roda de conversa E Agora, José? - Como as políticas públicas de inclusão digital estão atuando?, com Robson Santos, do ITEP - que comentou sobre as redes tecnológicas de Pernambuco - ; e Ceça Costa,
da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (SECTEC) - que
falou do projeto Conexão Cidadã. Estas ações foram problematizadas tanto
pela mediação de Selma Vasconcelos, coordenadora do CTCD, como pela
palestrante Flávia Santana e pela plateia.
No terceiro e último dia do encontro, foi a vez das discussões
envolvendo produção audiovisual realizada em comunidades periféricas,
com a presença da Mestranda em Educação Matemática e Tecnológica, Márcia Nogueira, com a palestra Estou incluído ou não? Se não, como me incluir?,
em que trouxe algumas experiências práticas com o Programa de Extensão
Proi-Digit@l e reflexões teóricas sobre o papel da escola dentro destas
mudanças provocadas pela difusão dos hábitos digitaisdos jovens.
Finalizando o dia, tivemos os debates apaixonados envolvendo Vincent Carelli, com as experiências do Vídeo nas Aldeias; Michela Albuquerque, do Oi Kabum! e Auçuba; Natália Lopes, da Plataforma de Comunicação Amaro Branco; Pedro Jatobá,
da Produtora Colabor@tiva.PE; com a mediação de Gê Carvalho, da
Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC). Todos trouxeram à tona a
necessidade de produzir conteúdo para as redes digitais como forma de
expressão, mas também a carência de se investir em metodologias de
desenvolvimento de leitura e interpretação da linguagem audiovisual para
saber se expressar neste meio.
E, ao longo dos dias, contamos ainda com as Exposições de Equipamentos Musicais Reciclados, de Pedro Costa, e de Técnicas de Animação, de Flávio Felipe de Carvalho,
que tornaram nosso hall de entrada ainda mais interativo, mostrando um
pouco das relações entre arte e tecnologias antigas e novas. E, nas
manhãs do evento, tivemos a Oficina de WebTV, ministrada por Cleyton
Fábio, do Centro Tecnológico do Pajeú, em Serra Talhada, que tratou dos
modos se instalar, em casa e usando webcam, uma webtv de forma simples e
prática.
E deste evento, que conclusões tiramos? Que, para se
incluir, não basta saber das oportunidades que existem, é preciso também
criar as nossas próprias oportunidades. Com informação e formação, é
possível desenvolver a si mesmo de modos cada vez mais diferentes.